O auto intitulado “editor da direita” Carlos Andreazza desempenha no Grupo Editoral Record, um dos maiores da América Latina, a função de Editor-Executivo do grupo editorial. Já não é de hoje que Andreazza conscientemente e de maneira assimétrica realiza inúmeros ataques oportunos a família Bolsonaro, em especial Jair Bolsonaro.
Antes de tudo, é preciso esclarecer que Jair Bolsonaro é uma ameaça real para a Esquerda em nível internacional. Um homem que se guia por princípios e não por ideologias, não pode ser comprado e tão pouco desvirtuado.
Já Andreazza que prefere adotar somente a figura modista do “anti-ptismo” não consegue apresentar soluções para os problemas antropológicos que acometem o Brasil, Andreazza sequer consegue transmitir a verdade em seu “jornalismo”, uma vez que prefere agir como agente desinformante, levando ao seu público leitor e ouvinte na Jovem Pan Online dissonâncias a respeito das ações políticas de Jair Bolsonaro.
Andreazza como todo ‘bom’ funcionário que almeja crescer profissionalmente, jogar o jogo ideológico ofertado pela empresa em que trabalha. Não é de admirar que o “editor da direita” se omita quanto aos temas importantes, tais quais, cito como exemplo o Foro de São Paulo. O editor que se gaba de ter publicado Olavo de Carvalho e não emite um único comunicado público alertando seus leitores/ouvintes sobre as ameaças do Foro de São Paulo, não merece ser reconhecido como porta voz da Direita política.
Andreazza entende o jogo político, se é tão culturalizado como diz, não só entende como joga as regras conforme a maré.
O Grupo Record capitou de 2004 até 2016, segundo dados do Portal Transparência e BNDES o total de R$ 20.171.605,00
Segundo o Portal Transparência.
ANO | VALOR |
2016 | 599.636,19 |
2015 | — |
2014 | 7.800,00 |
2013 | 1.321.797,40 |
2012 | 1.801.748,58 |
2011 | 274.711,16 |
2010 | 726.822,75 |
2009 | 1.202.078,36 |
2008 | 862.257,50 |
2007 | 1.130.609,99 |
2006 | — |
2005 | — |
2004 | 6.080.143,98 |
TOTAL | 14.007.605,91 |
Segundo o BNDES, sob o Contrato de nº 04209491, consta a liberação do valor de R$ 6.165.000,00
Como Andreazza é um “mero” funcionário de um dos maiores grupos editoriais da América Latina, de forma alguma precisa obedecer piamente a cultura organizacional da empresa na qual exerce o cargo. Por exemplo, Andreazza é livre para criticar as publicações do próprio grupo, já que o Grupo Record já editou nomes como Marcia Tiburi, autora de ‘Como Conversar Com Um Facista’, prefaciado pelo Dep. Jean Wyllys (PSOL-RJ) e ninguém menos do que Leonardo Boff, o maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, mas fica a pergunta, Andreazza já criticou seus patrões por coisas do tipo? Obvio que não, pois ele sabe como o jogo funciona.
Tanto Andreazza quanto o Grupo Record só miram na receita que será gerada com a venda de seus livros, tanto o grupo quanto Andreazza não tem autoridade moral para se anteporem como, 1) editora conservadora e 2) editor conservador.
A omissão de Anreazza não para por aqui. O editor nunca organizou uma linha de pesquisa para a retomada da alta cultura do Brasil, projeto esse, tão estimado pelo Prof. Olavo de Carvalho. O autoproclamado conservador também nunca se esforçou para articular o mercado editorial incentivando a produção de livros conservadores em todos os níveis de entendimento, de livros infantis até publicações da mais alta cultura.
A publicação de grande obras, muitas delas, recomendações do próprio Olavo, não é distribuída ou editada pelo Grupo Record, e sim por editoras como a Vide Editorial, É Realizações, Editora Ecclesiae, isso sem mencionar inúmeras editoras menores que publicam suas obras por campanhas de crowdfunding, como a Ármada Editora, História Expressa, Simonsen e Observatório Latino.
Mas por que Andreazza não se prontifica, como mesmo se auto intitulando, o editor conservador, em abrir mais espaço para publicações conservadoras? Vai ver ele está preocupado demais, procurando meios para criticar e minar a candidatura de Bolsonaro.
Confira também a reportagem de Fernanda Salles pelo Terça Livre.
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