Adélio Bispo de Oliveira, o terrorista que esfaqueou o candidato à presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), foi indiciado por prática de atentado pessoal por inconformismo político, crime previsto na Lei de Segurança Nacional.
O inquérito da Polícia Federal concluído nesta sexta-feira (28), afirma que ele agiu sozinho no momento do ataque e que a motivação “foi indubitavelmente política”.
O delegado Rodrigo Morais Fernandes disse à imprensa que o inquérito sobre o atentado terrorista a Jair Bolsonaro foi concluído.
“Chegamos à conclusão de que o senhor Adélio agiu sozinho”, disse.
O delegado explicou ainda que a investigação também não encontrou terceiros envolvidos no planejamento do crime.
“Ele chegou no dia 19, trabalhou quatro dias como garçom e, quando soube da visita do candidato, passou a planejar o crime. Identificamos imagens no celular de um outdoor anunciando a chegada do candidato. Ele acompanhou a agenda, esteve no hotel onde o candidato almoçou.”
Fernandes fez uma apresentação à imprensa do material apreendido, que, segundo ele, confirma a motivação política. “Não restam dúvidas de que o inconformismo político dele com as ideias de Jair Bolsonaro motivou o crime.”
No entanto, ainda não acabou. Um segundo inquérito foi aberto para dar continuidade às apurações.
Fonte – O Antagonista / PAPO TV
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