A bandeira negra do Estado Islâmico tremula em várias ilhas do sul das Filipinas. A expansão do grupo terrorista na região assusta as autoridades.
Em janeiro deste ano, uma catedral católica foi alvo de duas bombas. As explosões tiraram a vida de 23 pessoas. Na ocasião, o Estado Islâmico (EI) anunciou que dois dos seus combatentes suicidas haviam causado o massacre.
Dias mais tarde, uma ilustração circulou nos grupos de bate-papo do EI. Nela, o presidente filipino Rodrigo Duterte aparece ajoelhado sobre uma pilha de crânios. A legenda da foto era uma advertência: “A luta só começou”.
O território do Estado Islâmico no Iraque e na Síria, outrora do tamanho da Grã-Bretanha, está praticamente dissolvido. Uma aliança curdo-árabe está prestes a erradicar o grupo terrorista do seu último reduto no Oriente Médio.
Mas longe de estar derrotado, o EI brotou em outra parte do globo: as Filipinas.
O grupo de ilhas de Mindanao, no sul do país asiático, oferece um excelente local de refúgio para os jihadistas por causa da mata densa e do policiamento fraco.
“O EI tem muito poder”, afirmou Motondan Indama, que foi uma criança combatente na ilha de Basilan, e é primo de Furuji Indama, um líder jihadista que prometeu fidelidade ao Estado Islâmico.
“Não sei por que meu primo aderiu, mas isso está acontecendo em toda parte”, acrescentou Indama, segundo o Estadão.
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