“Era ilegal o que estavam fazendo, mandamos voltar atrás e ponto”, afirmou o titular do MEC.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, ignorou, nesta quinta-feira (18), as críticas por causa da suspensão do processo seletivo de vestibular voltado para transgêneros e intersexuais na Universidade da Integração da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab).
“Pra mim é indiferente questionarem ou não nossa determinação. Era ilegal o que estavam fazendo, mandamos voltar atrás e ponto”, afirmou Weintraub, segundo o site Metrópoles.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, também comentou o caso, no mesmo tom:
“Não podemos permitir o ativismo, em respeito às famílias. Reservar um concurso para não binários (eu não sabia o que era, não vou falar para vocês em respeito a vocês), mas não faz sentido reservar vagas para eles. Botamos um ponto final!”
O ministro Weintraub, no entanto, fez uma ressalva:
“Agora, se for para a Justiça, que cumpra-se a lei. Eu sou um legalista, não sou visceral nessa determinação, se for para Justiça e mandarem voltarmos atrás vamos cumprir.”
CURTA O CONSERVADORISMO DO BRASIL NO FACEBOOK