Em nota, Exército afirmou não ter informações sobre morte do presidente da OAB.
O Comando do Exército afirmou, nesta terça-feira (30), não dispor de informações sobre o desaparecimento e morte do militante Fernando Augusto Santa Cruz, membro da Ação Popular (AP) e pai do atual presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz.
Em nota oficial, o Exército reafirmou que não dispõe de nenhum documento sobre as operações sigilosas feitas no combate à oposição clandestina ao regime militar, como a que vitimou Santa Cruz.
“Não há nos arquivos do Exército Brasileiro documentos e registros sigilosos produzidos entre os anos de 1964 e 1985, tendo em vista que foram destruídos, de acordo com as normas existentes à época”, afirma o Exército Brasileiro, segundo o site Metrópoles.
O Exército se refere ao Regulamento de Salvaguarda de Assuntos Sigilos que autorizava a destruição de documentos, o que hoje é vedado pela Lei de Acesso à Informação
Desde a publicação da lei que reconheceu os desaparecidos políticos em 1995 durante o governo Fernando Henrique Cardoso, o Exército sempre negou ter sob guarda informações a respeito das ações contra guerrilhas nos anos 1960 e 1970.
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