Intenção do jornalista Jamil Chade é criar um clima para a criminalização das críticas à imprensa
O colunista do UOL, Jamil Chade, acusou o presidente Jair Bolsonaro de nazismo ao insinuar que “imprensa mente”, em sua Live da última quinta-feira. Para o colunista, o fato de os nazistas terem se apropriado de expressão alemã que significa “imprensa mentirosa”, põe qualquer um que denunciar possíveis erros ou falsidades da imprensa como suspeito de colaboração com o Holocausto.
Intitulada “Imprensa que mente” foi instrumento nazista, senhor presidente”, a insólita acusação insinua a criminalização das críticas aos grandes jornais, que vêm perdendo a credibilidade nos últimos anos.
Mas o próprio Jamil Chade, empenhado em sua campanha contra o governo Bolsonaro, cometeu erros que tentou justificar e jogar a culpa em outros, segundo checagem da Agência Caneta. O colunista divulgou dados falsos sobre os gastos anuais com universitários no Brasil e depois de admitir ter errado, culpou a própria OCDE pelo erro.
Mas, segundo a Caneta, o estudo original com os dados corretos sempre esteve disponível no site da instituição, o que deixa claro que o colunista sequer consultou o estudo original, provavelmente valendo-se de algum boato entre os jornalistas. A própria Caneta provou isso divulgando os dados reais um dia antes da errata de Jamil Chade divulgá-los.
Após uma série de tentativas de desvencilhar-se da vergonha que passou, manteve a versão de que a culpa do seu erro foi da OCDE. Mas quem discordar é nazista.
Segredo de fonte (ou de esposa?)
Jamil Chade fala muito sobre direitos humanos, tendo reportagens premiadas sobre o tema. É praticamente uma autoridade jornalística sobre o assunto e já deu até entrevista no Roda Viva. Afinal, ele tem uma fonte especial na Comissão de Direitos Humanos, em Genebra, onde diz residir. Trata-se de Marta Hurtado Gomez, porta-voz da Alta Comissária, Michelle Bachelet.
A especulação de que Chade seria casado com Hurtado não encontra registros na internet. Será que é porque o fato poria em xeque suas premiadas reportagens sobre direitos humanos?
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