O trailer oficial do filme será divulgado no dia 8 de março e poderá ser assistido no site da Lumine.
A vida e os sofrimentos da ex-feminista Sara Winter, fundadora do movimento feminista Femen no Brasil, tem sido o tema de inúmeras palestras pelo Brasil já há alguns anos. Hoje ela é uma ativista pró-vida que chegou a atuar junto ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, ao lado de Damares Alves. Agora, a história da ex-ativista será contada nas telas do cinema. O documentário A Vida de Sara, produzido por Matheus Bazzo e dirigido por Julia Sondermann, inspirou-se na importância histórica e cultural da trajetória de uma das mais emblemáticas ativistas pró-vida do Brasil.
Trata-se de uma produção original da Lumine, plataforma de streaming com proposta conservadora que apresenta filmes inspiradores como clássicos do cinema. A iniciativa de contar a história de Sara deixou a ativista pró-vida otimista em relação aos efeitos da produção.
“Muitas pessoas já diziam: ‘nossa, a tua vida dava um filme’”, lembrou Sara em entrevista. “Saber que alguém viu o potencial nisso é uma coisa muito boa. Fiquei muito grata a Deus pela oportunidade”, acrescentou agradecendo também à Lumine por tê-la deixado à vontade para abordar temas delicados.
Winter diz acreditar no grande potencial do filme em produzir certos efeitos no país e na vida das pessoas.
“Todo mundo sabe que eu sou ex-feminista, mas ninguém sabe porque, como é que fui parar lá e como que eu saí de lá”, diz Sara, ressaltando que o filme é importante para que as pessoas entendam sobre o movimento, “para as pessoas terem uma noção de como esses movimentos são organizados, disciplinados e como vencer esses movimentos”, disse em entrevista.
A expectativa é que o filme represente um alerta aos jovens e suas escolhas, que iniciam no feminismo e acabam na dolorosa opção pelo aborto. Segundo Sara, o filme poderá impactar e fazer jovens repensarem.
“O filme tem o potencial de resgatar muita menina que acha que é feminista e não tem a menor ideia sobre o que é feminismo, que fica contagiada pelo que ouviu no programa da Fátima Bernardes, pelos vídeos da Kefera e pelas fotos da Bruna Marquezine, e que acham que feminismo é sobre liberdade, sobre independência e empoderamento”, alerta. “E quando elas assistirem ao filme, eu tenho certeza que elas vão ficar impactadas, vão repensar essa decisão”.
“Então eu acho que o meu filme pode ser uma vacina contra o feminismo. Uma vacina contra a doença que é o feminismo”.
Um filme sobre a luta de uma mulher
Para o produtor do documentário, Matheus Bazzo, a ideia de contar a história de Sara precede à criação da própria Lumine.
“Meu interesse em fazer um documentário sobre a Sara Winter se deu porque a vida dela é um símbolo máximo da crise cultural da nossa civilização”, escreveu.
O documentário “revela uma história tocante sobre a trajetória da fundadora do Femen no Brasil. Sem cortes e sem censura, indo do feminismo à conversão, o filme revela o que está por trás da vida de Sara Winter e como é sua luta para reconquistar a regularidade da vida”.
“Sabemos que haverá críticas à escolha da personagem e inclusive já recebemos algumas. Mas é importante ressaltar que um filme não precisa ser a favor ou contra uma ideia ou uma pessoa. Um filme pode revelar as complexidades e contradições de uma personagem. Toda vida merece ser narrada, especialmente a de alguém na posição da Sara que tem uma história repleta de acontecimentos inusitados que retratam perfeitamente a crise cultural e intelectual da nossa época.
Sugerimos a todos que assistam antes de levantar qualquer crítica. Até porque é importante fazer isso para não correr o risco de ser injusto. Vocês verão um filme sobre a luta de uma mulher. A luta para ser uma pessoa normal”, diz.
O trailer oficial do filme será divulgado no dia 8 de março e poderá ser assistido no site da Lumine.
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