Rússia elevou ainda mais as já inflamadas tensões na área nuclear com os EUA.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, assinou, na última terça-feira (2), um documento¹ detalhando as hipóteses em que poderá utilizar armas atômicas.
A doutrina militar russa segue intacta: Moscou se reserva o direito de usar a bomba mesmo que seja atacada com armas convencionais, embora diga que não faria um primeiro ataque nuclear sem ser provocada.
O documento mostra a clara preocupação da Rússia com o aumento de atividade militar nos membros mais ao leste da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e com o desenvolvimento bélico no espaço.
O texto² também coloca no papel algo previamente dito pelo Ministério das Relações Exteriores: qualquer lançamento de míssil balístico contra a Rússia ensejará uma reação nuclear.
Putin vem gerando alerta no Ocidente com sua desenvoltura militar, iniciada na guerra contra a Geórgia em 2008 e que chegou ao máximo com a anexação da Crimeia da Ucrânia em 2014.
Referências: [1][2]
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